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AOR, Hard Rock, Melodic rock

quinta-feira, 30 de maio de 2013

ROCKIN' NEWS - W.E.T. / HAREM SCAREM


W.E.T. no Brasil?


Em recente conversa com Jeff Scott Soto e Robert Säll, recebi a animadora notícia de que está em negociação a vinda do W.E.T. para o Brasil. Em um ano repleto de shows com bandas importantes, seria uma ótima oportunidade para os brasileiros conferirem esta que é uma das melhores bandas de AOR / Hard Rock surgidas nos últimos anos e que lançou um belíssimo cd neste ano de 2013, o "Rise Up". Aguardem uma entrevista muito legal com os integrantes da banda aqui no BRAZIL ROCK MELODY em breve!

                                    Confira "Still Unbroken" do álbum Rise Up

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HAREM SCAREM no BRAZIL ROCK MELODY

Outra grande banda que tenho certeza ser muito querida no Brasil, HAREM SCAREM, será destaque muito em breve aqui na página representada por seu grande guitarrista Pete Lesperance. Os canadenses anunciaram há pouco tempo o retorno das atividades da banda, bem como a regravação do clássico Mood Swings, de 1993, além de shows pela Europa, USA e Japão. Entrei em contato com Pete para saber mais de todas essas novidades e logo poderão conferir aqui!

                                      "Saviors Never Cry" de Mood Swings


quarta-feira, 29 de maio de 2013

ROCKIN' REVIEWS (NEW RELEASE) - FAIR WARNING


FAIR WARNING - "Sundancer" (2013)
                    
                      Rating







1 Guitar (Fraco)   2 Guitars (Regular)   3 Guitars (Muito Bom)   4 Guitars (Excelente)   5 Guitars (Obra Prima) 

Mais uma banda que considero injustiçada, o FAIR WARNING, afinal desfrutam de maior popularidade no Japão e algumas partes da Europa. Trata-se de uma banda com sonoridade original, um grande vocalista chamado Tommy Heart e grandes músicos. Estes alemães já lançaram grandes álbuns ao longo da carreira desde o excelente debut "Fair Warning" de 92, onde faziam um hard rock mais direto. Após o primeiro álbum, o som da banda começou a tomar formas diferentes, ficando mais melódico e rico em detalhes como teclados e coros, tornando a sonoridade da banda até mais sofisticada. O último álbum que realmente me empolgou do FAIR WARNING foi o "Four" de 2000, que foi inclusive lançado aqui no Brasil. Este foi o último álbum que contou com Andy Malecek, que, junto com Helge Engelke, formava uma das duplas de guitarristas mais técnicas e criativas do hard rock alemão. Andy saiu e formou o excelente LAST AUTUMN'S DREAM. Talvez seja justamente a ausência de Andy que faz com que os últimos álbuns da banda continuem não me empolgando como antes, pois ele que criava linhas muito marcantes e melódicas em suas composições para o FAIR WARNING. Vamos aos destaques. A primeira música que gostei no álbum foi a quarta faixa "Hit and Run", que começa com um riff bem roqueiro para cair em um refrão bem melódico muito legal, marca registrada da banda, muito boa. A sexta faixa "Natural High" também começa com belas guitarras e uma levada bem "swingada" e um refrão bem legal, bem empolgante. Em seguida, "Jealous Heart", começa com um ar meio James Bond, no melhor estilo "rock feito com classe", com teclados dando um clima ao fundo e vai crescendo até o um refrão muito legal com guitarras mais em destaque, excelente! A próxima, "Touch My Soul" me lembra as músicas do cd "Four", uma rocker com um refrão bem marcante e guitarras mais pesadas, excelente! "Get Real" lembra um pouco a sonoridade mais melodic rock do álbum "GO!" (97), com bastante melodia, bem legal.  Resumindo, "Sundancer" tem várias faixas que não me empolgam, talvez porque eu sinto falta do lado mais melódico da banda, mas que com certeza agradará a muitos fãs de melodic hard rock. (Denis Freitas


01. Troubled Love
02. Keep It In The Dark
03. Real Love
04. Hit And Run
05. Man In The Mirror
06. Natural High
07. Jealous Heart
08. Touch My Soul
09. Send Me A Dream
10. Pride
11. Get Real
12. How Does It Feel
13. Living On The Streets
14. Cool

Tommy Heart (vocals)
Helge Engelke (guitar)
Ule Ritgen (bass)
CC Behrens (drums) 

                                                                            "Jealous Heart"

sábado, 25 de maio de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - SILENT

Conheci o som desta banda brasileira de AOR / Hard Rock por volta de 2001, através do cd "The Bright Side". Fiquei muito empolgado com o som desses caras na época, afinal não havia bandas de tamanha qualidade fazendo um som mais voltado para o AOR no Brasil. Fiquei sabendo da volta deles há alguns meses e entrei em contato com Alexandre "Tilly" e Gustavo Andriewiski, residentes no Rio de Janeiro, assim como o resto da banda. Ambos foram muito legais e me contaram toda a interessantíssima história do SILENT, que está condensada aqui (foram 3 horas de conversa !!). Decidi retirar as perguntas para facilitar o entendimento.  É muito bom saber que a banda está de volta compondo material para o tão aguardado segundo cd.  Confiram abaixo a entrevista e A FAIXA "EMPTY LAND" DO PRIMEIRO ÁLBUM COM NOVOS ARRANJOS (QUE ESTÁ EXCELENTE !!) E Que venha o segundo álbum!!!  (Denis Freitas)
Com participação especial de Humberto Beltramini no saxofone

SILENT 
A história da banda brasileira de aor/ hard rock que poucos sabem
Alexandre "Tilly", Alexandre França, Gustavo Andriewiski e Marcos Ferraz

O início de tudo (1991)

Alexandre "Tilly":

Eu tinha uma banda com o França (Alexandre França – guitarra) e o Gustavo (Gustavo Andriewiski – guitarra/vocal) estava no exército. Quando ele saiu do exército, nos perguntou se tinha vaga para ele. Falei que sim e ele me mostrou “I Found Faith”, pensei: “Caramba! Isso é muito melhor do que qualquer coisa que a gente tem!”.

Gustavo Andriewiski:

Eu queria ter uma banda que tocasse a música do jeito que estava na minha cabeça, então chamei o Tilly (bateriae o Marcos Ferraz (baixo), e montamos o SILENT

Alexandre "Tilly"

Em fevereiro de 91 montamos a banda, o Gustavo disse: “Eu vou cantar, já cansei de procurar vocalista”.   Então eu sugeri o França, eu já tinha tocado um ano e pouco com ele e vi que era um cara sério e dedicado, com ideias boas e eu achava que fosse dar certo com ele.  O Gustavo chegou no primeiro ensaio e disse para a gente: “Eu tenho uma ideia de fazer o primeiro show daqui a dois meses, quero começar com uma música assim, a segunda tem que ser desse jeito...” Assim ele começou a montar a sequência das músicas.

Gustavo Andriewiski:

Eu imaginava a sequência das músicas, a gente arranjava, aí eu fechava o olho e imaginava o tipo da próxima música e fazíamos...

Alexandre "Tilly":

As músicas não foram saindo ao acaso, foi assim, daqui a dois meses quero estar tocando, esse era nosso projeto inicial. Em dois meses estávamos fazendo nosso primeiro show em uma festa de um colégio, para fechar a noite, tocando para 900 pessoas. 



Mussum e “SILENTIS”
Alexandre Tilly:

Uma semana depois gravamos uma demo na casa de um amigo para ter o registro de umas músicas, mas depois decidimos gravar uma demo de melhor qualidade. Fomos para um estúdio, escolhemos duas músicas, gravamos, ficou bem interessante. Então começaram a acontecer coisas que só acontecem com esta banda. Meu pai era muito amigo do Mussum (comediante brasileiro), um dia estávamos todos no carro e demos carona para um cara que trabalhava em uma grande gravadora. O Mussum conhecia esse cara, ele entrou no carro, meu pai estava com a nossa fita demo tocando no carro, aí ele perguntou: “O que é isso?”, meu pai respondeu a ele: "Está gostando?", ele disse que sim,  que estava gostando. Em seguida, o próprio Mussum disse: “É a banda do filho dele”. Então o cara pediu para que gravássemos um material e levasse para ele. No primeiro semestre de vida da banda! Deixamos o material lá para o cara, eles gostaram, mas tinham acabado de contratar outras bandas que cantavam em Inglês. 

Clipe na MTV (1992)
Alexandre "Tilly":

Participamos de um concurso de bandas, ficamos em 2º lugar, para uma banda de hard rock estava mais do que bom. E foi legal para o currículo. Então, estou na faculdade, tinha um trabalho no qual tínhamos que fazer um spot para a rádio, chamei o Gustavo para ser o locutor. Chegamos na rádio e precisávamos de uma trilha, mas nada encaixava, o cara do rádio (Paulo Emygdio - Paulinho) ouviu nossa música e disse que uma parte da música encaixaria no spot. Então o Paulinho pediu para copiar a música e a colocou na programação da rádio da faculdade, sendo tocada todos os dias. Ele ia aos nossos shows, gravava e tocava na radio, fazia entrevista... Um dia eu estava na sala de edição e pedi para ele se podíamos usar o estúdio para gravar um clipe durante as férias. Então conseguimos um vídeo com uma edição de 24h de graça!  Mandamos para a MTV, tinha um programa chamado Demo MTV, e o melhor clipe na opinião deles entrava na programação. Esse clipe entrou na programação. Era da música “Watching” (4ª faixa do CD). Esse disco na verdade foi composto quase todo em 91 e 92. O Paulinho tornou-se um grande amigo e incentivador, nos ajudando muito.


Mudanças na formação e música na novela da Globo (1993)
Gustavo Andriewiski:

O Alexandre chegou um dia (em 92) e disse: “Cara, a gente tem que ter música em Português para eu apresentar para um cara da Som Livre, que há grande chance dessa musica entrar em alguma novela” Então pegamos nosso foco em Inglês e demos um giro de 180 graus, começamos a compor em Português. Gravamos uma demo com duas músicas e mandamos para o cara da Globo. Passaram-se 6 meses e nenhuma resposta. Pensamos, "O que faremos agora? Final de 92, queremos gravar um disco, sem grana. Vamos arrecadar grana! Vamos fazer uma banda de cover e tocar em um lugar fixo". Eramos nós quatro e chamamos o Federico (Federico Martin - vocal, baixo), que veio dar uma ajuda, tocar teclado, violão e ajudar a cantar. Começamos a ensaiar, então o Marcos Ferraz pediu para sair e o caminho mais rápido foi pegar o Federico, que é multi instrumentista, o instrumento dele na verdade é bateria, mas ele próprio propôs ser o baixista. Em 93, fomos tocar “Sonhar (pra sempre)” no primeiro show com Federico, o França anuncia para a galera no meio do show que tinha uma surpresa e diz: “Essa música que a gente vai tocar agora estará segunda-feira na novela das 7 (O Mapa da Mina) da Globo” . A gente não esperava, foi aquele baque. Foi muito legal... mas é aquele negócio, inocência. Você acha  que por estar em uma novela da Globo, mesmo sem empresário e gravadora, os caras vão ouvir essa musica e virão atrás da gente... só que não aconteceu nada. A música mal tocou, tocou em uma cena, só a introdução. Foi a primeira grande esfriada do SILENT. No fim de 93 começaram uns atritos entre o Alexandre França e o Tilly, então no início de 94 ele saiu da banda. Ficamos mais perdidos ainda...

A gravação do primeiro álbum e outra música na novela (1996-1997)


Alexandre "Tilly":

Em 94 chamamos o Marco Ferreira (Marc Ferr) para tocar com a gente, ele fez uns shows e também participamos do festival de bandas Fest Valda em 95.

Em 96 a banda esteve parada, não tínhamos perspectivas e foi então que surgiu a oportunidade de gravar “I Found Faith”, para colocar na trilha da novela Vira Lata de 96 da Globo. Quando gravamos essa música, nos reunimos, eu, o Gustavo e o Federico, e decidimos registrar nossas músicas em Inglês. Selecionamos 12 músicas. Liguei para o Alexandre França, que estava morando em Los Angeles, e avisei que iríamos gravar e que seria legal que ele participasse, pois ele tinha feito as partes de guitarra, os arranjos... Ele estava voltando para o Brasil, disse que gravaria, mas que estava voltando para tocar em outra banda. O Federico só queria registrar as músicas, pois queria fazer um trabalho mais pop em Português, não queria que continuássemos em Inglês.  Mas aí em 97 tivemos a música "Bitter Tear" entrando na trilha da novela O Amor Está No Ar. O Alexandre França voltou a passar mais tempo no estúdio com a gente e se envolver mais. Fizemos um show de lançamento tocando todo o disco, em Inglês. 




O FIM DA BANDA (2005)
Alexandre "Tilly":

Em 99 continuamos com Português e fomos chamados para fazer o Ultrassom na MTV.
O França acabou saindo novamente porque achou que a banda tinha tomado um rumo esquisito . O Gustavo recebeu uma proposta para trabalhar nos EUA e eu comecei a correr atrás para prensar nosso disco, porém o Federico queria fazer em Português e não concordava. Em 2000 foi prensado o disco, foram prensadas 500 cópias que era o mínimo, independente. Em 2001 ou 2002 um cara do Rio me disse que uma gravadora de São Paulo estava interessada em bandas em Inglês. Entrei em contato com esses caras, da Frontline, que estava com um projeto tributo ao JOURNEY, disseram que queriam lançar nosso cd... O Gustavo estava em Miami e falei com o Federico que os caras queriam gravar nosso segundo cd. O França topou fazer, mas o Federico só aceitava gravar, mas não queria fazer shows. Então decidimos procurar um vocalista, ficamos dois anos procurando vocalistas e o único que me chamou a atenção e que se encaixou foi o Guilherme (vocalista do AURAS). A gente trouxe ele para cá, ensaiamos, vimos que encaixava, gravamos uma demo, mas aí o França achou que demorou muito, que as músicas estavam ultrapassadas e não quis mais continuar.  Então morreu o assunto, o Guilherme não continuou... Em 2005 ficou acertado o seguinte, que iríamos nos comunicar virtualmente e gravar um EP com 6 músicas, incluindo a música do JOURNEY, que eu consegui que liberassem,“Girl Can’t Help it”. A ideia era lançar esse EP para o nome da banda não ficar esquecido e a gente ter tempo de trabalhar no segundo disco. Fizemos duas reuniões e isso não foi adiante, tivemos várias problemas e ali para mim em 2005 o SILENT tinha acabado completamente. Eu não queria mais saber... 
Em 2007, o Gustavo já tinha voltado e montamos o REPPLICA, que é uma banda que eu gosto para caramba, com letras em Português, as músicas são boas, mas nenhuma gravadora se interessou na época.

RESOLUÇÃO DA VOLTA E VOLTA DEFINITIVA (2010-2013)

Marcio Chicralla, Gustavo e Tilly (2012)
Gustavo Andriewiski:

Quando voltei para o Brasil, começamos a trabalhar novamente com música autoral com o REPPLICA. Em dezembro de 2010 (eu, França e o Tilly), nessa "brincadeira", fomos tomar um chopp um dia e partiu do França a ideia de fazer um novo cd do SILENT no ano seguinte. Foi a última reunião que tivemos antes da tragédia... 

(NOTA: O guitarrista Alexandre França morreu em uma tragédia causada pelas chuvas que mataram oito pessoas de uma mesma família em Janeiro de 2011, na região serrana do Rio de Janeiro)

Mas ficamos com esse legado, vamos fazer, a gente tem material, temos muita música daquela época que ficamos fazendo pela Internet, coisas novas dos últimos dois anos quando nos reunimos, estamos escolhendo... 

As músicas vão ficar em torno do que era mesmo, a gente é apaixonado pelo Mutt Lange, você ouve Back in Black, é o cara!, eu adorava AC/DC quando era moleque, mas não tinha nem ideia do que era um produtor, aí um belo dia eu ouvi “Rock of Ages” e pensei “Cara, isso é muito foda!” e depois de muito tempo quando ouvi também BRYAN ADAMS, descobrimos que era o mesmo produtor e na verdade a gente gostava desse cara. Então fizemos uma tentativa de reproduzir aqueles backings, dez milhões de guitarras fazendo coisas diferentes... A gente queria fazer o que o Mutt Lange fazia e isso tudo vai estar lá... Por exemplo, A regravação de “Empty Land” tem um violão de 6, um violão de 12, piano, três guitarras, além do saxofone. É isso que a gente quer fazer!

SILENT 2013

Agora finalmente a banda encontrou um guitarrista que se encaixa perfeitamente no seu estilo. Esse cara é o Gargamel, um cara bem conceituado no Rio de Janeiro.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

ROCKIN' REVIEWS (NEW RELEASE) - JOHN ELEFANTE

JOHN ELEFANTE - On My Way To The Sun (2013)

                             Rating

1 Guitar (Fraco)   2 Guitars (Regular)   3 Guitars (Muito Bom)   4 Guitars (Excelente)   5 Guitars (Obra Prima)  

Mais uma vez John Elefante nos presenteia com um trabalho fantástico, recheado de músicas da mais alta qualidade, tanto em termos de composição como de execução!
A carreira solo de John (que já foi vocalista do KANSAS) é voltada para o chamado Rock Cristão e, mesmo que eu não seja a favor de misturar música com religião (para mim, música é arte e entretenimento), respeito totalmente a posição e as visões de John, tanto é que este cd está sendo (altamente) recomendado aqui na página. Vamos à música. Quem gostou do trabalho de John no último album do MASTEDON, “Revolution of Mind” (ou Mastedon III em alguns países), que, diga-se de passagem, foi um dos três melhores álbuns de 2009, e também gosta do trabalho dele com o KANSAS, não vai se decepcionar com este cd. O cara continua cantando como poucos, com muita técnica e emoção, sem contar que possui uma voz muito bonita e agradável. As músicas deste cd estão carregadas de criatividade, variações e melodias grandiosas, sem contar a produção impecável, a cargo do próprio John, claro. Vamos aos destaques: A primeira faixa “This is How The Story Goes” é KANSAS puro, com participações de Rich Williams e David Ragsdale (KANSAS), um belíssimo prog rock cheio de variações, violinos, piano, fantástica! A segunda faixa, “Where Have the Old Days Gone”, é uma rocker meio setentista com riffs bem pesados e um refrão muito legal, ótima. A terceira faixa “On My Way To The Sun” é sensacional, com uma pegada AOR, bem melódica e conta com uma interpretação com muita emoção, brilhante! Em seguida, a fantástica “All I Have To Do”, é uma rocker com uma sonoridade um pouco mais moderna, com teclados que dão um tom mais sério e maravilhosos e pesados riffs de guitarra, muito empolgante!   Mais à frente, “We All Fall Short” é uma belíssima canção acústica, com violão, percussão e violinos, e um refrão muito bonito. “Don’t Hide Away” volta a dar o tom classic rock com belos riffs e John mostra bastante versatilidade e um pouco mais de agressividade em um refrão bem forte, excelente!. “This Time” traz um clima mais melancólico e com um certo ar britânico na sonoridade, emocionante. Bem, para resumir, músicas com algumas letras com tom religioso mais forte e outras com pensamentos e visões pessoais feitas com enorme riqueza em detalhes e fantástica inspiração. Independente de visões religiosas, digo que John Elefante é sem dúvida abençoado e, mais uma vez, fez um trabalho de altíssimo nível para qualquer fã de rock! (Denis Freitas)

01 This Is How The Story Goes (featuring Rich Williams & David Ragsdale of Kansas)
02 Where Have The Old Days Gone
03 On My Way To The Sun
04 All I Have To Do
05 The Awakening
06 Half The Way Home
07 We All Fall Short
08 Don’t Hide Away
09 This Time
10 Confess

John Elefante - Vocals, Guitar, Keyboards
Dave Cleveland - Guitars
JB McNeely - Bass
Matthew Pearson - Bass
Dan Needham - Drums
Sam Nicoletta - Keyboards
Eric Darkin - Percussion
Chris Carmichael - Strings
Rusty Posey, Dino Elefante - Backing Vocals
David Ragsdale (Kansas) - Violin
Rich Williams (Kansas) - Guitar

quarta-feira, 22 de maio de 2013

ROCKIN' NEWS - THE WINERY DOGS / ECLIPSE / JOHN ELEFANTE



THE WINERY DOGS NO BRASIL


Conforme já informado por vários sites, estão confirmadas quatro datas de apresentações do chamado super grupo THE WINERY DOGS, que é formado por Billy Sheehan (MR. BIG), Mike Portnoy (ex-DREAM THEATER) e Richie Kotzen (ex-MR. BIG, POISON)
24 de Julho - Rio de Janeiro - Teatro Rival
26 de Julho - São Paulo - Carioca Club
27 de Julho - Belo Horizonte - Music Hall
28 de Julho - Porto Alegre - Opinião
                                                              "Elevate


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Duas grandes entrevistas chegando no ROCKIN' INTERVIEWS! 

Erik Martensson do ECLIPSE (que para mim é a melhor banda de hard rock do mundo atualmente) fala sobre o último álbum, as mudanças de sonoridade da banda e outros assuntos em uma entrevista imperdível !  - Em duas semanas!

JOHN ELEFANTE - Uma das mais belas vozes do rock mundial e grande produtor fala sobre o novo álbum, sobre o fantástico trabalho no último álbum do MASTEDON e, claro, sobre memórias do KANSAS. - Em três semanas !


               JOHN ELEFANTE cantando "Play the Game Tonight" com o KANSAS

segunda-feira, 20 de maio de 2013

ROCKIN' NEWS - SILENT / VEGA


SILENT - ELES ESTÃO CHEGANDO!!!

Como já anunciado aqui, a banda carioca de AOR / Hard Rock, SILENT, está voltando e preparando novas músicas para o tão aguardado segundo cd, após o excelente debut  "The Bright Side", lançado em 2001. Dia 25 de Maio (próximo Sábado) vocês poderão conferir aqui no BRAZIL ROCK MELODY toda a história da banda e, com exclusividade, ouvir uma música da banda com novos arranjos, recém finalizada! 

Abaixo, para matar a saudade, ou para quem não conhece, está a faixa "Watching" do debut "The Bright Side". Escutem até o fim, não é aquela baladinha simples... Vale lembrar que esta música foi composta em 91 e gravada em 96!

                                      CLIQUE AQUI PARA OUVIR "WATCHING"

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VEGA COM NOVO VÍDEO: WHAT THE HELL!

Também como anunciado aqui há alguns dias, os britânicos do VEGA estão com novo vídeo: "What The Hell!". Apesar de eu não gostar das imagens aceleradas no vídeo, vale a pena assistir pelas cenas de shows e principalmente pela música que é muito legal. Confiram!

                 CLIQUE AQUI PARA CONFERIR O VÍDEO DE "WHAT THE HELL!"


domingo, 19 de maio de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - COVERED CALL



Este ano tivemos uma grata surpresa com o novo e ótimo álbum do COVERED CALL,"Impact". Contando com ninguém menos do que Göran Edman (ex-YNGWIE MALMSTEEN, GLORY, STREET TALK...) nos vocais, a banda sueca parece ter ganho vida nova e com certeza agradará a muitos fãs de AOR / Melodic Rock. Completam a banda Joel Carlsson (Guitarra), Morgan Rosenquist (Guitarra), Andy Loos (Baixo) e Ronny Svanstromer (Bateria). Entrei em contato com Göran Edman e, como não é sempre que temos a chance de falar com um artista desse porte, aproveitei também para falar um pouco de sua vasta carreira. Espero que gostem!  (por Denis Freitas)


ENTREVISTA

Primeiramente, parabéns pelo seu trabalho em "Impact", um álbum muito bom! Como você se sente a respeito das músicas? Eu pergunto isso porque parece que você realmente gostou bastante de cantá-las e seu desempenho está muito inspirado...

Obrigado. Bem, é sempre um prazer ter material de tão alta qualidade para trabalhar. Também inspirador quando há uma mente aberta para novas idéias com um feedback positivo. As músicas foram muito bem elaboradas, mas precisavam de pequenos ajustes aqui e ali para se encaixarem em meu estilo. O resultado tornou-se uma mistura equilibrada de AOR clássico/melodic rock como nós o conhecemos. Tem todos os ingredientes.

Como ocorreu o convite para você cantar para a banda?

Eu não tenho ideia porque e como a decisão surgiu. Fui contactado por Ronny que me enviou um material de referência e descreveu as ideias sobre o novo álbum. Chegamos a um acordo e então eu recebi o material para começar a gravar todas as partes vocais em meu homestudio.



As guitarras são o destaque por todo o álbum com grandes riffs e melodias. Às vezes, as guitarras ficam bem pesadas, mas a melodia está sempre lá. É essa combinação que você mais gosta? Você costuma cantar tanto em bandas mais pesadas como mais soft rock... 

Eu não tenho uma preferência quando se trata de soft ou hard, mas uma vez que as composições foram elaboradas e construídas até um refrão forte, as guitarras deixaram as coisas fáceis para pegar o ritmo e entender como interpretar as canções. Esse tipo de música é baseado em riffs de guitarras base e você poderia dizer que a guitarra torna-se um parceiro para meus vocais.

Uma das minhas músicas favoritas é "When The Lights Are Out", a qual tem várias mudanças de clima. Deve ser realmente empolgante para o cantor poder variar os vocais em uma única música, certo?

Quando a variação faz sentido na composição e cria um contraste de modo que cada parte se destaca da outra, mas ainda estão relacionadas... esta é a parte difícil na composição. Alterações de clima ou o que seja, é sempre bom injetar uma parte que não é tão previsível na composição. Eu adoro alterações de clima quando elas constroem uma forte vibração emocional na música, onde os vocais meio que flutuam na superfície, livre na forma. Então eu posso ser mais expressivo por algum motivo.

De quem foi a ideia de gravar "Hold On", do SAXON? Você já conhecia esta música?

Eu não faço ideia de quem tomou essa decisão durante a produção ... provavelmente Ronny e Joel. Eu não conhecia a música, pois eu quase não ouço SAXON e não sou tão familiarizado com o material deles.

GÖRAN EDMAN
A era do metal melódico ou bandas de heavy metal que cantam sobre dragões e vikings parece estar em declínio nos últimos anos. Por outro lado, o hard rock e AOR / melodic rock parecem estar ficando cada vez mais fortes, especialmente na Europa. Você acha que o hard rock mais simples sempre estará presente e pode ter um público maior no futuro? É esse o estilo que você prefere?

Eu não posso dizer. Tenho certeza de que o rock clássico como AC/DC ou power metal como IRON MAIDEN estarão presentes de uma forma ou de outra, mas o AOR tradicional como JOURNEY... eu duvido. Acho JOURNEY, FOREIGNER e KANSAS foram as bandas que me influenciaram mais do que os outros dois mencionados acima. Minha voz é limpa e tem um timbre mais adequado para esse tipo de rock.

                                                  Ouça trechos de "Impact"
Lembro-me de ler uma entrevista onde você disse que o KHARMA seria sua banda prioridade. Haverá outros álbuns do KHARMA, KARMAKANIC ou STREET TALK? Quais são os seus planos com o COVERED CALL?

Eu adoro as composições do Jonas no KARMAKANIC, mas não é comparável com AOR. É um outro tipo de jogo. É rock progressivo. STREET TALK está mais perto de COVERED CALL em estilo e gênero. O KARMAKANIC é a única banda que existe no momento, ainda está sendo produtiva e tocando ao vivo. Quanto ao COVERED CALL... Eu acho que o futuro dirá.

Você já trabalhou em grandes álbuns ao longo dos anos, mas você não parece querer ter sua própria banda ou não parece querer estar em uma banda por muito tempo. Qual é a razão para isso?

A maioria das bandas deixam de existir ou separam-se, infelizmente, por razões que estão fora do meu controle. KHARMA, STREET TALK e GLORY e muitas outras bandas são bons exemplos. Eu definitivamente gostaria de fazer um projeto solo, mas ainda estou tentando  definir quem eu sou. Talvez seria mais fácil se eu tocasse um instrumento e não tivesse que depender tanto de outros músicos.

Você já tocou alguma vez no Brasil? 

Eu nunca toquei na América do Sul, mas eu gostaria muito, é claro.

O que você ouve hoje em dia?

Eu escuto RADIOHEAD, NICK DRAKE, BECK e artistas similares do gênero... não tanto rock eu creio.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

ROCKIN' NEWS - DANGER DANGER

Vejam e ouçam abaixo a mensagem que Bruno Ravel do DANGER DANGER deixou para os brasileiros. Hoje conversamos sobre os planos da banda para este ano e também sobre muitos outros assuntos, principalmente sobre o último álbum da banda, "Revolve", um dos melhores cds de 2009. Em breve vocês irão conferir esta entrevista na íntegra, exclusivamente para o BRAZIL ROCK MELODY!


quarta-feira, 15 de maio de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - N.O.W.


É com muito prazer que trago esta entrevista com Alec Mendonça e Juno Moraes do N.O.W. para os leitores do BRAZIL ROCK MELODY. Não é todo ano que ouvimos um álbum de AOR / Hard Rock, ou como queiram classificar, com tamanha qualidade de composição e gravação como o mais novo da banda, "Bohemian Kingdom", feito por músicos brasileiros e contando com um dos melhores vocalistas do mundo no estilo, Philip Bardowell (nascido na Jamaica e criado nos EUA), que já foi vocal dos BEACH BOYS e CRISS - banda de Peter Criss e Ace Frehley (KISS). Completa a banda o fantástico tecladista Jean Barros, que mostra um domínio "absurdo" do instrumento, além de Diogo Macedo na bateria, que não faz apenas o trivial, mostrando bastante versatilidade e enriquecendo a seção rítmica. Chega de conversa, enjoy it! (por Denis Freitas)

ENTREVISTA

ALEC MENDONÇA 
(compositor principal, baixo e vocal)

Parabéns pelo novo álbum! No geral, o som da banda parece estar mais variado e melódico, com uma pegada ainda maior de AOR/Hard Rock. Como foi o processo de criação das músicas de “Bohemian Kingdom"?


Na verdade acho que o som está mais rock e clássico do que AOR. Quanto às composições, sou eu quem as compõe, faço tudo, dos arranjos às linhas de baixo, guitarra passando pelas letras. Mas sempre tive boas inspirações como o meu amigo McCoy e agora a excelente pegada de Juno Moares, sem dúvida o melhor guitarrista do Brasil, pode não ser o mais rápido, mas é o mais sentimental. A produção de Lars Chriss também deu vida ao álbum, pois ele alterou várias coisas para o disco soar mais coeso e rock.

Como surgiu a ideia do sax em “Mary-Ann”? Foi proposital deixar a parte do sax mais para o final da música ou simplesmente a música “pediu” assim?

Tenho verdadeira tara por SAX, pois cresci ouvindo ALAN PARSONS, SUPERTRAMP, PINK FLOYD, AL STEWART e outros. E, para mim, o segundo instrumento mais rock do rock é o Sax Alto. Faço primeiro a letra e depois a música, quando eu vi que não havia espaço para solos, então eu percebi que um SAX terminando a música seria o ideal, até porque uma guitarra seria manjado demais.



O músico Zé Canuto, que tocou saxofone no cd, já tinha experiência com hard rock ou rock?

Zé Canuto é um músico conceituado que já tocou em diversos Free Jazz no Brasil e lá fora, eu não poderia ter pedido por um músico mais competente e sentimental, o nível dele é internacional independente do estilo.

Na faixa “Tonight is The Night” Philip mostra todo seu talento em uma performance com muita técnica e emoção. Ter Philip cantando no cd deve ser algo que motiva a banda, pois ele consegue realçar ainda mais a qualidade das músicas. Qual a parcela de contribuição dele em termos de criação e execução das musicas?

A parcela dele em termos de criação é zero. Eu inclusive falo para ele e gravo a minha voz para ele ver como eu quero que seja no disco. O Philip acabou ficando meu amigo, pois a sua esposa é Portuguesa, inclusive nós falamos em nos encontrar para um chá (risos). Ter Philip cantando as minhas músicas é um sonho realizado, e obviamente ele não "queimaria" a sua imagem cantando qualquer música, ele canta porque gosta e mostra isso nas faixas sem dúvida.

PHILLIP BARDOWELL
Para as pessoas que ainda não sabem, como surgiu a possibilidade de Philip cantar para o N.O.W.? Houve outros nomes cotados?

Sim, houve outros nomes, inclusive o de Lars do WORK OF ART e até eu iria cantar, mas, no final, preferi deixar a cargo de alguém já com experiência internacional que pudesse passar para as faixas todo o sentimento que eu estava procurando e com o estilo de voz que eu amo, à la Lou GrammPhil foi perfeito para isso.

O N.O.W. teve seus álbuns lançados pela Escape, como ocorreu a contratação? Existem planos para gravar mais álbuns com eles? Como tem sido o apoio deles?

O apoio da Escape neste segundo disco foi essencial e a liberdade que me foi dada também, tenho contrato para três discos, 2 já foram. O lançamento desse segundo disco foi mais amplo, Europa, U.S.A. & Japão com uma faixa bônus. Graças a Deus as vendas desse segundo disco assim como as críticas estão superando as expectativas, inclusive da Escape. Ficamos em 2.000 entre mais de 10.000.000 de discos na Amazon em termos de vendas

"I'm Alive"


Você parece se interessar bastante por temas históricos e de filmes. Quais faixas do novo álbum foram inspiradas em fatos históricos ou filmes? Já trabalhou ou trabalha com trilhas para cinema?

Minha intenção é arranjar músicas e fazer trilhas sonoras mesmo, adoro. Me inspirei em filmes para fazer o disco todo, “Leon's Going Soft” por exemplo é baseada no excelente filme ''O Profissional'' com Jean Reno e Nathalie Portman, me impressionei com o filme e quis fazer uma música para ele expondo tudo que eu senti. Com “Bohemian Kingdom” é o mesmo, com toda essa xenofobia na Europa e até no Brasil com os cidadãos Haitianos vindo morar aqui, eu quis expor o podre do racismo e descriminação, algo que levou Hitler a invadir e conquistar o resto da Europa. Logicamente que os motivos financeiros para isso eu deixei de lado, já que Hitler queria era o dinheiro dos Judeus para bancar o seu partido Nazista e ele era adorado pelo seu povo, ''lutava'' contra a burguesia dizendo que ela era o mal de toda a sociedade, por isso do extermínio Judeu, algo que no Brasil já acontece. Fora o extermínio, temos um governo hipócrita que se vale do mote de que a burguesia é o mal do país, sendo que eles mesmos usufruem das benesses da burguesia, então, como vê,  é contraditório. Essa música serve para todos e todas as situações, acho que ela chegou na época exata.
Qual a origem do nome da banda?

N.O.W. tem um significado que eu não irei revelar aqui, estamos fazendo um projeto eu e o Andrew Mcniece do www.melodicrock.com, que é um concurso onde quem adivinhar o que o N.O.W. significa,ganhará o primeiro e o segundo álbum autografados.

JEAN BARROS
Parece-me que o N.O.W. é um projeto, pois vocês não se apresentam ao vivo e sabemos pouco da banda.  Quais são seus planos com a banda para o futuro?

Meus planos são compor, compor e compor, porque de que adianta uma banda que toca ao vivo sempre,mas que tem as composições péssimas? Veja o ALAN PARSONS e os BEATLES (guardadas as devidas proporções, lógico), o primeiro é pior do que ano bisexto, quase nunca dá shows e os BEATLES a partir de 1966 pararam de se apresentar ao vivo, e é sabido que os discos deles dali em diante são os melhoroes e mais fantásticos da história da música. Pretendo fazer trilhas sonoras e compor para o N.O.W. e outras bandas, esse é o meu objetivo maior, mas, se for possível, pretendo fazer um un-plugged com o Phil na Califórnia com material do primeiro e segundo CDs.

JUNO MORAES
(guitarras)

Como surgiu o convite para tocar com o N.O.W?  Existem planos para uma sequência?

A porta de entrada e, em seguida o convite para a gravação do álbum, partiu do single "Strong Enough". O Jean (tecladista) e o Alec estavam iniciando a pré-produção e na época fui indicado pra gravar inicialmente essa faixa, que acabou resultando no meu ingresso. O convite foi meio naquele clima de "teste" (risos). Que bom que "passei" e que pude imprimir as minhas guitarras num trabalho como esse. Quanto ao futuro, em uma conversa com o Alec já falamos sobre um novo trabalho para uma "trilogia", mas por enquanto são planos.

Qual sua história na música?

O meu envolvimento com a música começou desde muito pequeno, quando eu tinha uns seis, sete anos. Sempre rolavam reuniões musicais na minha casa, meus pais tocando violão e cantando juntos com amigos. Porém, fui apresentado "formalmente" ao violão aos 11 anos pela minha mãe, que também arriscava alguns acordes, dali em diante começou a brincadeira. Fui "catequizado" pelos meus pais com todo tipo de música que você possa imaginar : Samba, Choro, Forró, Bossa,  Funk - JAMES BROWN, KOOL & THE GANG etc e que isso fique bem claro (risos). Também MICHAEL JACKSON, BEATLES...BEATLES!!! Eles foram e sempre serão a minha maior influência, lembro que na época eu ficava 24 horas com o violão pendurado no pescoço tirando todas as músicas! Na sequência foram discos como: "Made in Japan" (DEEP PURPLE), "Rising Force" (YNGWIE MALMSTEEN), "Moving Pictures" (RUSH),"Passion and Warfare" (STEVE VAI), que mudaram a minha forma de "enxergar" a guitarra. Não posso deixar de citar o Eddie Van Halen, que por muitos anos foi meu "Guitar Hero" e na minha opinião o maior guitarrista de rock de todos os tempos. Ouvi muito rock ‘n’ roll, mas sempre procurei estudar outros estilos pra construir um vocabulário próprio, que viesse contribuir dentro dos estúdios e também nas gigs. Essa postura meio "canivete suíço”, “se vira nos 30’ ", foi fundamental quando acompanhei artistas de universos completamente diferentes, como: Alceu Valença, Zezé Motta, Ricky Vallen, Fafá de Belém. Com certeza as influências que citei no início, também contribuíram bastante. Essa "mistura" faz parte do meu dia-a-dia, hoje divido o meu tempo entre o estúdio produzindo artistas e trilhas para TV e na estrada fazendo shows. As vezes dá um nó na cabeça (risos), deito para dormir com música celta na cabeça e acordo tendo que produzir um Samba, logo em seguida uma trilha de ação com orquestra. Em relação a gravação desse disco, quando pintou o convite pra gravar fiquei bastante empolgado, o Hard Rock teve um papel importante na minha formação como guitarrista e, no entanto, nunca tinha feito um registro bacana disso. Pensei comigo: "Putz … Essa é a hora!!!"

Parabéns pelas guitarras em “Bohemian Kingdom”! Tem bastante variedade nos riffs e solos. O quanto de idéias você pôde colaborar e o quanto já veio "pronto"?  

Na verdade foi um "bate bola" entre o Alec e eu. O nosso disco foi concebido por meio de E-Rec, ou seja, cada um em localidades diferentes ia gravando, mandando os arquivos e construindo as sessões. E foi ele quem cuidou disso comigo, eu recebia por e-mail uma base pré gravada com bateria virtual, teclados e baixo, juntamente com um briefing de quinhentas páginas (risos), falando a respeito do clima da música, dos timbres etc, etc. Quase sempre eu não lia e sempre dava certo (risos). Brincadeiras a parte, divido esse mérito com o Alec! Ele sempre apontou a direção do trabalho com muito cuidado e objetividade e, por ser profundo conhecedor de Rock, quando ele sugeria algo, era difícil "bater na trave", era sempre gol !!! Foi um processo bacana, discutimos bastante sobre timbres, tipos de guitarras, amps, grooves, dinâmicas, sempre com o cuidado de criar uma unidade sonora, uma linguagem para o álbum. Tive total liberdade pra criar e, como falamos a mesma língua, foi super tranquilo. Fiquei feliz com o resultado, a sonoridade do disco tá uma porrada, os especialistas como o seu site e de várias partes do mundo estão apontando "Bohemian Kingdom" como um grande álbum e isso é muito gratificante para todos nós. Acho que acertamos!!! 

"Leon's Gone Soft"


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