W.E.T. - "Rise Up" (2013)
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Esta banda/projeto de Jeff Scott Soto com Robert Sall (Work of Art) e Erik Martensson (Eclipse), empolgou vários fãs de melodic rock em 2009 com seu excelente álbum de estreia e acabou gerando bastante expectativa para este lançamento. Expectativa superada eu diria, tamanha a qualidade deste cd.
A junção de gente tão talentosa nem sempre é garantia de qualidade. Já vimos muitas “super bandas” que deram em nada. Mas com o W.E.T. é diferente, pois seus integrantes já mostraram com suas respectivas bandas que estão entre os melhores do melodic rock atual e deixando de lado qualquer tipo de vaidade criaram juntos uma verdadeira obra do melodic rock. Vamos ao que interessa...
A junção de gente tão talentosa nem sempre é garantia de qualidade. Já vimos muitas “super bandas” que deram em nada. Mas com o W.E.T. é diferente, pois seus integrantes já mostraram com suas respectivas bandas que estão entre os melhores do melodic rock atual e deixando de lado qualquer tipo de vaidade criaram juntos uma verdadeira obra do melodic rock. Vamos ao que interessa...
A primeira faixa “Walk Away” abre com categoria o play, com uma guitarra “invocada” e uma batida seca para chegar ao refrão bem melódico e grudento, com back vocals muito bem elaborados, musicão! Logo em seguida vem uma das melhores do cd, “Learn to Live Again”, com a participação de Martensson, fazendo um dueto com Jeff, melodic hard rock da melhor qualidade! Refrão que gruda, back vocals perfeitos e Jeff, para variar, destruindo! A terceira faixa é a que da nome ao cd, “Rise Up” e, com o perdão do trocadilho, não consegue “levantar” tanto o cd (e nem precisava), então as coisas dão uma esfriada até a quinta faixa. “The Moment”, volta a equilibrar o cd com seu clima “pra cima”, bem melódica. Em seguida, “Bad Boy” mostra talvez uma nova faceta da banda, meio “farofenta”, com uma pegada bem anos 80, ótima!. A faixa oito, “On the Run” começa imponente, trazendo variações que alternam peso e melodia para chegar ao refrão "levanta defunto", excelente! Mais à frente, “Shot”, dá um toque mais sério e moderno no cd, mas com algo oitentista no refrão, outra faixa "fodástica", com o perdão da palavra. A banda fecha o cd com chave de ouro - “Still Unbroken”, com seu riff metal no começo, as guitarras são o destaque nessa faixa, com bastante peso e variações, petardaço!
Por fim, comparando com o primeiro álbum, as músicas legais aqui estão um nível acima, são absurdamente bem compostas. Um cd fantástico daqueles que ficam meses no carro sendo tocado repetidamente, cheio de melodias legais, riffs empolgantes, back vocals muitíssimo bem encaixados e gravação/produção impecáveis com sonoridade bem atual. Faltou muito pouco para ganhar “cinco guitarrinhas”, muito pouco mesmo, mas não achei que deveria, pois as baladas não me pareceram tão boas quanto as do primeiro cd e senti falta de mais solos de guitarra. Com certeza figurará entre os melhores do ano! (Denis Freitas)
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