REMOVE SILENCE - Stupid Human Atrocity (Prog Rock é pouco para descrever tamanha complexidade e originalidade! Com Edu Cominato (Jeff Scott Soto), Hugo Mariutti e Fábio Ribeiro (ex Shaman)
AURAS - New Generation (Grande revelação do AOR/Melodic Rock brasileiro. Um dos melhores do estilo em anos!)
Por conta de compromissos de extrema importância, não foi possível fazer a atualização desta quinta/sexta. Sábado estamos de volta com uma entrevista imperdível:
Semanas atrás destaquei aqui na página a notícia do lançamento no dia 20 de setembro do álbum do THE THEANDER EXPRESSION, que leva o título de "Strange Nostalgia". O trabalho foi idealizado pelo sueco Andrée Theander e conta com duas figuras notáveis do Hard/AOR sueco: o vocalista Göran Edman
(STREET TALK, GLORY, MALSMSTEEN) e HERMAN FURIN (baterista do WORK OF ART). Completam a banda Linus Abrahamson no baixo, Michael Ottosson nos teclados e o ótimo Christian
Hedgren, que divide os vocais com o experiente Edman.
Entrei em contato com Andrée para saber mais detalhes do álbum. Confiram:
ANDRÉE THEANDER Qual foi o conceito que tinha em mente quando idealizou o álbum?
"O único conceito que eu tinha em mente ao fazer este álbum era o de mantê-lo
muito pessoal para mim na letra e música. As letras são sobre experiências de vida e minhas próprias emoções impressas. Musicalmente tentei misturar tudo o que eu mais gosto de fazer quando eu faço música,
melodias fortes misturadas com riffs com groove, harmonias interessantes e um
monte de solos de guitarra."
Por que decidiu ter dois vocalistas no álbum?
"A escolha dos cantores foi basicamente porque eu queria muito ouvir Göran cantar estas músicas, mas eu não queria copiar todos os outros
projetos AOR em que ele está envolvido, então eu decidi também trazer
um cara novo da minha idade para o público, Christian, que também tem uma voz
incrível para este tipo de música. Nesse caso, eu tentei misturar o melhor dos
dois mundos e, pessoalmente, acho que ficou ótimo! Eles também estão fazendo
algumas harmonias juntos em algumas músicas junto comigo e soa incrível!"
Recebi a promo do álbum e pelo que pude conferir, trata-se de um belo álbum de AOR clássico no melhor estilo sueco. Bastante melodia, arranjos ricos em detalhes, novamente a categoria de Göran e a grata surpresa do excelente trabalho do vocalista Christian Hedgren. Christian, ao lado do guitarrista e compositor Andrée Theander mostram ser nomes que ainda darão o que falar. Posso adiantar que fãs de STREET TALK e WORK OF ART não irão se decepcionar.Review completo do álbum em breve!
Conforme anunciado já há bastante tempo, o baixista do DANGER DANGER, Bruno Ravel, concedeu uma bela entrevista para o BRM e agora finalmente vocês poderão conferir em áudio com legendas em Português aqui. É neste sábado, imperdível!
Fico muito contente quando novas bandas de qualidade surgem para manter e aumentar o interesse do público pelo estilo. Já lançado no Japão (sempre lá...) e a ser lançado na Europa no mês que vem o novo álbum da banda sueca DEGREED, “We Don’t Belong” (review aqui), realmente empolga! Novamente produzida por Erik Lidbom, a banda fez outro belíssimo trabalho, mesclando melodic hard rock com elementos mais atuais, dando um passo à frente se compararmos com seu fantástico debut, “Life, Love, Loss”, de 2010. O vocalista Robin Ericsson, que inclusive já chegou às finais do programa "Idols" da Suécia ("Ídolos" aqui), me atendeu bastante animado para contar mais detalhes sobre as origens da banda e o novo trabalho. Esta semana foi anunciada a saída de um dos guitarristas do grupo, Jesper Adelfelt, que alegou não ter tempo suficiente para se dedicar à banda e agora os suecos serão um quarteto. Está bem interessante o papo e recomendo o som da banda, pois é excelente e atual. Enjoy! (Denis Freitas)
ENTREVISTA
Oi Robin! Bom falar com você! É uma boa oportunidade para os fãs de rock do
Brasil conhecerem a banda. Você poderia nos contar um pouco sobre os membros da
banda? Vocês todos parecem ser bastante jovens, qual é a média de idade?
Pergunto isso porque é muito bom quando novas bandas de qualidade surgem e,
mesmo jovens, vocês soam como se fossem músicos experientes ...
Oi ! Estou honrado em fazer esta entrevista. Temos entre 23 e 26 anos de
idade. Eu e o baterista, Mats, na verdade somos irmãos. E Micke, o tecladista, é
nosso primo, então é meio que uma banda "família"! Daniel, o
guitarrista, já estudamos juntos. Eu o conheço há 10 anos. Temos a
banda há oito anos. Eu e Mats tocamos juntos desde sempre. Talvez isso explique
nossas habilidades como músicos.
Quando
vocês formaram a banda, houve alguma conversa a respeito de como vocês
gostariam de soar? Havia um projeto com planos profissionais para a banda logo
no início?
Quando formamos a banda, nós na verdade não tínhamos teclados. Então antes o
som era um hard rock mais direto. Depois de um ano ou dois, Micke se juntou à
banda e começamos a soar mais como somos hoje. Mas, quando começamos a banda,
nem sabíamos o que era "AOR". Nós só queríamos tocar algum tipo de
rock, eu acho. De qualquer forma, o "som DEGREED" realmente ganhou
vida quando começamos a trabalhar com Erik Lidbom, o produtor do nosso primeiro
álbum "Life, Love, Loss" e também do novo álbum "We Don’t
Belong".
DEGREED na época de "Life, Love, Loss" (2010)
Eu gosto
muito do primeiro álbum, "Life, Love, Loss", que teve ótimas críticas
ao redor do mundo. Como você se sente sobre este álbum após três anos de seu
lançamento? Ficou insatisfeito com alguma coisa nele?
Bem, muito obrigado! O fato de que teve ótimos comentários foi muito importante
para nós. Nos mostrou que fizemos algo certo, que as pessoas realmente gostavam
do que estávamos fazendo. Eu não diria que fiquei insatisfeito com alguma
coisa. Quero dizer, já era DEGREED naquela altura. Nós gravamos em um período
de três anos, começando com uma demo. As músicas “Arms of Misery”, “Catch the
Feeling” e “My Fall” foram na verdade gravadas em 2007, três anos antes
do lançamento. Então eu quero dizer que nós éramos jovens, mas isso era o que
conseguimos fazer naquele momento. Tenho orgulho do álbum. Foi o primeiro álbum
que lancei na minha vida! Com a minha própria banda! Minhas próprias músicas!
Isso significa muito.
Vocês
conseguiram fazer turnê para o álbum de estreia?
Nós fizemos vários shows na Suécia, mas só uma turnê no exterior. Foi com o VEGA,
no Reino Unido em novembro passado.
Life, Love, Loss (2010)
Agora vocês estão com um novo álbum "We Don’t Belong” e também estão em
uma nova gravadora. Por que vocês mudaram? Ficamos muito satisfeitos com o que o Andrew e a MelodicRockRecords fez
por nós e ele ainda nos ajuda. Mas sentimos que tínhamos que seguir em frente e
de alguma forma expandir.
O novo
álbum soa muito mais diversificado. Como aconteceu essa mudança? Na verdade, eu não sei exatamente. Eu acho que é onde estamos neste momento.
Mas vamos sempre tentar manter os “elementos DEGREED” porque não
queremos desapontar nossos fãs. É sempre saudável tentar novos caminhos na
música.
A
principal diferença que pude perceber em relação ao primeiro álbum é a
variedade de estilos, pois em "We Don’t Belong" há faixas de melodic
hard rock, como em "What if", um pouco de AOR em "In For a
Ride", mas também músicas mais pesadas e agressivas, como a faixa de
abertura "Black Cat", além de vários detalhes que mostram um som mais
atualizado, como back vocals gritados, por exemplo. Isso é ótimo, uma boa mistura
do clássico e do novo. Como você vê isso?
Eu acho
que uma coisa importante sobre as variações do som é que cada membro tem
diferentes origens, quando se trata de quais bandas ouvimos e tal. Eu na
verdade adoro punk rock. Mats gosta de coisas muito pesadas com vocais urrados
. Mike é só Yngwie. Eu acho que isso pode explicar um pouco.
We Don't Belong (2013)
Além
disso, você está soando mais agressivo em muitas faixas. As músicas
"pediram" este seu lado?
Se você
quer dizer EU como cantor, bem, talvez. Eu e Erik decidimos usar minha voz
agressiva o máximo possível, porque é algo especial. Sou eu. Eu tenho usado
esse lado da minha voz desde que eu comecei a cantar. Também traz ainda outro
elemento importante para o som! Nem todos os cantores podem controlar esse tipo
de voz.
Eu sempre
digo que a Suécia é hoje o maior país em termos de bandas de hard rock com um forte
lado melódico, mas também com um toque moderno. Bandas como TALISMAN, BAD HABIT
e, mais recentemente, ECLIPSE, W.E.T. e muitas outras. Essas bandas são
influências para vocês?
Eu não
diria que essas bandas são influências. A única banda que eu já escutei um
pouco é o TALISMAN, mas está longe de ser uma influência para mim. Mas eu gosto
dessas bandas.
Tenho que
dar os parabéns por sua performance vocal. Você parece gostar de cantar usando
uma ampla variedade de estilos e o faz bem. Quais são os cantores que você
admira?
Ah, eu
adoro esta parte da entrevista! (risos) Bem, eu sempre digo Jorn Lande de
primeira quando me fazem essa pergunta. Ele é o vocalista perfeito se você me
perguntar. Ele tem tudo. O lado sexy da voz de David Coverdale e a
agressividade de Dio. Mas eu adoro uma porção de cantores. É difícil mencionar
todos eles. Eu fico com o Jorn desta vez!
Vídeo oficial de "What If" do novo álbum "We Don't Belong"
Se você
pudesse escolher três bandas ou artistas para sair em turnê, quais seriam?
Isso é
uma pergunta complicada porque as bandas que eu gosto podem não ser bandas para
se fazer uma tour com o DEGREED. Mas se você me perguntar com quais
bandas eu gostaria de viajar, eu diria KISS, IRON MAIDEN e FOO FIGHTERS!
Gostaria
de deixar uma mensagem para o Brasil?
Obrigado
por ouvir a mesma música que eu adoro! Estamos juntos! E se você
gostar da minha banda DEGREED, serei sempre grato! Obrigado!
CAPA DO ADRIANGALE É REVELADA E VIC RIVERA FALA PARA O BRM
Revelada a capa de "Suckerpunch!", novo álbum dos americanos do ADRIANGALE. A capa ficou bem legal e faz uma brincadeira com o título do álbum, que significa algo do tipo "ataque de surpresa" e também tem a ver com a volta da banda. Outro fato interessante é que a foto foi feita em um ringue de luta de verdade com um lutador profissional.
Venho conversando com o guitarrista Vic Riverajá desde o início das gravações do novo álbum e ele está bastante empolgado. Abaixo um trecho da entrevista com Vic que vocês poderão conferir em Setembro aqui na página:
Vic Rivera
"Vai soar basicamente como um álbum do ADRIANGALE, mas espero que um pouco diferente, com certeza terá algumas coisas diferentes estilisticamente. Está tão bom! É subjetivo, alguns poderão dizer que é ruim, mas eu realmente acho que as pessoas gostarão. Pegamos o que já fizemos de melhor até hoje e levamos a um outro nível..."
O CD será lançado oficialmente dia 27 de Setembro, mas estará disponível para encomenda no site da gravadora Kivel Records já na semana que vem.
Semana passada fiquei devendo a nova faixa, "Night to Remember", do novo álbum da banda FERREIRA, do brasileiro Marco Ferreira (ou Marc Ferreira). O álbumque leva o título de "5" deve ser lançado em Novembro pela MelodicRock Records. A faixa está bem legal, um misto de DEF LEPPARD com FIREHOUSE em minha opinião e, por tratar-se dos mesmos integrantes, também soa bem similar ao GOODBYE THRILL. Confiram abaixo:
Entrei em contato com Marco para saber mais detalhes sobre o álbum e ele comentou com empolgação detalhes da gravação de "5" :
Sobre tempo e detalhes da gravação:
"Da pré-produção até a master levou um ano. As guitarras foram
gravadas algumas vezes até achar a captador certo, menos distorção e
mais crunch. Acabei usando o Seymour Duncan Pearly Gates na maioria.
Com os
vocais eu tive que esbanjar mesmo. É meio que a marca registrada da banda e
tendoDarioeAlexnos shows, backing vocal ao vivo eu
sei que tem de sobra sem usar playback, como a maioria das bandas usa.
Mix e
master... Isso aí demorou. Muita guitarra, muito backing, muita batera, muito
tudo... Para mixar o CD todo é hard work e masterização... Fiz umas 30 até
achar a melhor para o CD."
Sobre sua evolução como produtor:
"Estou
sempre aprendendo mais e mais em termos de produção. Não se pode saber tudo,
tem sempre alguma coisa nova para aprender, Um toque aqui, ali, uma sugestão de
plugin de algum amigo... É o quinto CD doFERREIRAque eu produzo. Fica um pouco melhor a
cada um. Estou 100% satisfeito com o "5". OAndrewé bem exigente com a qualidade das
bandas. E se está bom para aMelodicRock
Records, é um bom sinal."
Enquanto isso, ficamos aguardando o álbum completo! ______________________________________________________________ DEGREED NO ROCKIN' INTERVIEWS DESTE SÁBADO
Neste sábado (24 de Agosto) o vocalista e baixista da banda sueca DEGREED, Robin Ericsson, fala para o BRM com exclusividade. Não percam!
É com enorme prazer que trago esta entrevista com uma das bandas mais importantes de AOR/Melodic Rock no mundo: a banda inglesa FM. O conjunto que foi formado em Londres no ano de 1984 está em um ótimo momento após o lançamento do excelente álbum “Rockville”, no começo de 2013. Claro que a vontade era de fazer uma entrevista longa, passando por detalhes da carreira da banda até o momento atual. Contudo, não foi possível, pois os ingleses estão com a agenda cheia de compromissos, entre shows, entrevistas e gravações de vídeo clipes. O vocalista e líder da banda Steve Overland e o guitarrista Jim Kirkpatrick foram gentis e me atenderam para um rápido bate-papo, com exclusividade para o Brasil. Espero que gostem! (Denis Freitas)
ENTREVISTA
Steve Overland
"Rockville" tem recebido ótimas críticas em todo o mundo e a banda tem
feito vários shows. Parece que vocês estão em um melhor momento do que no álbum
anterior "Metropolis". Como você vê isso? Sim, as coisas estão indo muito bem para a banda. Estamos em uma verdadeira
crescente e a resposta a Rockville tem sido fantástica. No geral, este álbum soa diferente do anterior, "Metropolis",
que apresentou uma sonoridade um pouco mais melancólica e séria .
"Rockville" soa mais positivo e "alegre". Qual foi a
sensação quando vocês terminaram o álbum? Por Metropolis ter sido o primeiro álbum que fizemos em 12
anos, fomos percebendo qual era o nosso caminho e havia pressão sobre nós para
fazermos o álbum certo para os fãs depois de todo esse tempo. Com Rockville, nós
apenas escrevemos mais de 20 músicas e sentimos que encontramos a direção que a
banda quer seguir agora. Estamos muito orgulhosos do álbum.
METROPOLIS (2010)
Qual é o conceito ou ideia por trás do título do álbum
"Rockville" e sua capa? Nós tínhamos uma ótima arte com a capa antes de termos o título, então
tivemos que trabalhar um pouco ao contrário com isso. Rockville é
uma cidade nos EUA e somos todos fãs de música norte-americana, então tudo
acabou se encaixando.
Você está no mundo da música há muitos anos, quais foram os momentos memoráveis até hoje?
Momentos memoráveis para mim seriam a turnê com o BON
JOVI, quando eles estouraram com “Slippery When Wet”. Foi uma tour
fantástica de se participar e também a turnê do “Tough it Out”como
banda principal em 1989. Tivemos a chance de tocar em alguns lugares
fantásticos.
Alguma chance de trazer a turnê de “Rockville” para a América do Sul?
Nós adoraríamos ir a América do Sul e está em nossos planos para o
futuro. Muitas pessoas nos dizem que temos um bom número de fãs aí, então seria
fantástico ir e encontrar todos vocês!
ENTREVISTA
Jim Kirkpatrick
Gostei muito das guitarras deste álbum. Elas parecem
estar mais "na sua cara" desta vez. Houve alguma discussão sobre o
som das guitarras para "Rockville"? Na verdade não. Tudo o que gravamos começa com as mesmas gravações básicas de
guitarra, então adaptamos cada canção de acordo. Nós realmente passamos um
longo tempo gravando as guitarras e tem bastante delas no álbum. Percebe-se em "Rockville" um hard rock um pouco mais clássico
em relação à "Metropolis", como na faixa “Crosstown Train”, por exemplo. Essa
faixa é excelente e inclusive tem riffs bem pesados. Como
“nasceu” a música?
Merv surgiu com a ideia original da música e, em seguida, Steve o ajudou a
terminar e eles fizeram uma demo básica. Uma vez que a banda entende uma
música, então ela meio que cresce. Com “Crosstown Train”, os caras ficavam me
dizendo para tocar mais rápido e mais agressivo!
"Crosstown Train"
Vocês têm se apresentado por várias partes da Inglaterra durante os últimos
meses e também em festivais na Europa. Como você vê o momento do hard rock por
aí? Tem um público jovem frequentando os shows?
Tem um monte de fãs jovens frequentando os nossos shows, o que é ótimo de se
ver. O rock parece ter tido um grande revival aqui ao longo
dos últimos anos. A banda britânica VEGA, que abriu
shows de vocês na Inglaterra, está fazendo uma boa combinação
de um estilo mais moderno com o antigo AOR / Hard Rock. Você conseguiu vê-los ao
vivo? Você acha que haverá espaço para bandas assim no futuro?
Eu assisti o VEGA algumas vezes e eles são uma grande banda e caras
legais. Eu espero que tenha espaço para bandas como esta no futuro, mas é um
mercado realmente difícil.
Kirk e Steve
Quais são os guitarristas que te influenciaram? Como você descreveria
seu estilo de tocar com o FM?
São as influências usuais na verdade: Jimi Hendrix, Eric Clapton, Brian
May, Rory Gallagher... muitos para listar. Meu estilo de tocar... Eu tenho
provavelmente uma origem bem blues, mas eu gosto de achar que sou bastante
melódico.
Mais um belo lançamento AOR/Melodic Rock chegando em Setembro pela gravadora Avenue of Allies e novamente da Suécia!! (o que tem na água daquele país?)
O álbum "Strange Nostalgia" do THE THEANDER EXPRESSION é resultado do trabalho do guitarrista e compositor sueco Andrée Theander, que recrutou um belo line-up: Göran Edman (STREET TALK, GLORY, MALMSTEEN, COVERED CALL) e o novato e promissor Christian Hedgren dividem os vocais. Herman Furin (WORK OF ART) na bateria, Linus Abrahamson no baixo e Michael Ottosson nos teclados.
O release da banda descreve o som como um álbum de AOR puro, inclinado ao Westcoast dos anos 80 para fãs de STREET TALK, TOTO, WORK OF ART e LIONVILLE.
Minha impressão inicial é que o release acerta em cheio a descrição da sonoridade da banda. Os fãs dos nomes citados com certeza gostarão deste álbum, pois além de ter as características apreciadas do estilo, "Strange Nostalgia" tem uma qualidade acima da média, com belos arranjos e performances de alto nível, regado com muita técnica e melodia. Em breve um review completo aqui!
Divulgada a capa e nova música do novo álbum do FERREIRA, banda do brasileiro, hoje morando nos EUA, Marco Ferreira. O álbum será lançado em Novembro via Melodic Rock Records. A banda conta também com seus companheiros de GOODBYE THRILL, o brasileiro Dario Seixas no baixo (ex-Great White/Firehouse) e Alex Ferreira na bateria, irmão de Marco.
Confiram!
_____________________________________________________________ E amanhã: ROCKIN' INTERVIEWS FM (Steve Overland & Jim Kirkpatrick)
Olhos e ouvidos atentos para tão aguardados lançamentos que se aproximam:
SEVENTH KEY SOBREVIVE!
O tão aguardado novo álbum da banda, "I Will Survive", está
perto de ser lançado. Para quem não conhece, a banda conta com integrantes de outros grandes nomes do melodic hard rock / A.O.R. : Billy Greer (KANSAS/STREETS), Mike Slammer (STEELHOUSE
LANE/STREETS) e Terry Brock (STRANGEWAYS).
Já passava da hora, pois lá se
vão 8 anos (!) desde o último lançamento da banda, “Live in Atlanta", ao vivo de 2005. O SEVENTH KEY tem 3 álbuns
lançados, o primeiro álbum auto-intitulado de 2001 e o segundo, "Raging Fire", de 2004. Ambos excelentes trabalhos com os belos vocais de Billy e as poderosas guitarras de Mike, uma mistura do lado mais pesado do KANSAS com o hard rock com bastante melodia do STEELHOUSE LANE.
Abaixo a capa do novo álbum, divulgada no site de Billy. O BRM está tentando maiores informações e, assim que possível, traremos novidades!
Outra fantástica banda que está prestes a lançar novo álbum é a banda britânica DARE. O grupo foi formado por seu vocalista Darren Wharton (ex-tecladista do THIN LIZZY) em 1985 e também conta com o guitarrista Vinny Burns (que já tocou com o ASIA e TEN).
Os britânicos lançaram o fantástico debut "Out of the Silence" em 88, fazendo um hard rock com bastante melodia e teclados em destaque. Em 1991 a banda lança "Blood from Stone", outro belo álbum, porém mais pesado, influenciado pelo mercado hard rock da época. A partir do terceiro álbum, "Calm Before the Storm", de 1998, o DARE passou a ter uma sonoridade mais suave, com influências de música Celta, o que deixou muitos fãs decepcionados, mas também atraiu um novo público.
Agora a banda está para lançar o álbum "7", uma referência ao seu sétimo álbum de estúdio, pois possuem 8 discos, dos quais um é ao vivo e outro regravação. Darren disse recentemente que "o álbum terá 12 músicas novas" e que acha que "é o que os fãs querem ouvir". Ainda disse: "Algo entre "Out of The Silence", "Blood from Stone" e "Belief". Darren mandou recado aos fãs da banda no Facebook e disse que "o novo álbum está ficando ótimo".
Enquanto isso, para matar a saudade, vamos curtir "Abandon" dos longínquos anos 80:
Uma das coisas mais legais de estar em contato com músicos de todas as partes do mundo é descobrir fatos curiosos e ter a possibilidade de repassá-los ao público. Ao conversar com o músico americano John Billings, que já tocou com RICK SPRINGFIELD, descobri uma pessoa muito simpática e que adora o Brasil, até porque já esteve aqui e conheceu várias cidades! Aproveitei a ocasião em que entrevistei o baixista sobre o álbum “Flying high”, do projeto de melodic rock/aorLANESLIDE, para saber mais sobre sua passagem por nosso país e sobre a época em que tocou com RICK. Prepare a caipirinha ou o cafezinho e tenha uma boa leitura! (Denis Freitas)
ENTREVISTA
Oi John! Eu sei que você trabalhou com DONNA SUMMER e RICK SPRINGFIELD, mas você poderia contar um pouco sobre sua
história como músico?
Eu mudei de Los Angeles para Nashville março de 95. Rapidamente fiz o teste
e consegui a vaga com a Donna Summer.
Coincidentemente, o primeiro lugar que fomos foi uma excursão para o Brasil!
Foi a viagem mais incrível da minha vida. Fomos até a costa e foi a maior
aventura que eu já tive, de fazer música e ganhar a vida ao fazê-lo. A partir
daí eu fiquei com Donna mais 16
anos, mas ao longo do caminho, nos momentos em que ela não estava em turnê, eu
trabalhei com outros artistas. Alguns eram artistas de música country como Wynonna,
Tanya Tucker e Chely Wright, mas, eventualmente, para alguns artistas pop
como RICK SPRINGFIELD e Micky Dolenz do Monkees.Também há 14 anos eu trabalhei em Nashville com uma família chamada Wooten Brothers. A partir desse
trabalho, eu tive que me esforçar musicalmente e tecnicamente até onde eu pensava que não poderia chegar. Nos últimos
18 anos, eu tenho tido o incrível privilégio e sorte de substituir outros
baixistas com outros artistas, gravar e produzir no estúdio e até comecei a
entrar no mundo do vídeo. Tem sido uma jornada incrível!
Eu sei que você veio algumas vezes para o Brasil com Donna Summer. Você chegou a ver algum show de música brasileira por aqui? Quais são as melhores recordações que você tem?
John com Donna Summer
Quando fui pela primeira vez ao Brasil, em abril de 1995, um trompetista de jazz local chamado El Buho me deu um nome e número de um "amigo" que tinha no Brasil. Ele disse que eu deveria procurá-lo, sair com ele e fazer alguns shows e me conectar. Eu me senti um pouco estranho em chamar uma pessoa aleatória para sair em um país que eu nunca visitei, então eu simplesmente nunca entrei em contato. No final da minha estadia, eu comentei isso com a nossa intérprete, que me perguntou quem era este artista brasileiro. Eu disse, "um cara chamado, Milton. Milton Nascimento?" (risos). Você deveria ter visto a cara dela, foi impagável. Quando ela explicou quem Milton era, eu fiquei em choque. Que erro foi não ter entrado em contato com ele! Quando cheguei em casa, claro, fui e ouvi algumas de suas músicas e, nossa!, o cara é incrível!. Eu gostaria de ter sido mais corajoso! Viajar com Donna Summer naquele momento nos proporcionou oportunidades incríveis para experimentar muito da cultura. Tivemos apresentações, jantares com bailarinos e músicos, me aventurei e descobri música ao longo do caminho. Nos Estados Unidos, um pandeiro é tocado de forma muito simples, com acentos na segunda e quarta, ou oitava nota durante uma seção de uma música para mudar a vibração rítmica. Uma noite, trouxeram um cara nos bastidores em São Paulo e eu o vi fazer coisas com um pandeiro que me impressionaram! Ele era uma seção rítmica inteira!
A cultura, as pessoas bonitas, a natureza amigável de todos ... eu nunca experimentei isso em qualquer outro lugar. Ir para a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Andar em Ipanema. Beber caipirinhas! Ver Capoeira, pela primeira vez, tão perto que você podia sentir o vento. Estar em um pequeno barco no rio Amazonas, em Manaus, onde as águas pretas e marrons não se misturam, andar em cima das duas correntes que se interceptam. Macacos pendurados ali para fora no nosso restaurante. Ter o dia de folga em Fortaleza e o Hotel Marina Park e passeios de barco para o grande navio abandonado ao largo da costa. Ter o meu quarto inundado pela chuva durante nossa estadia em Recife. A água estava no meu banheiro! Procurar a academia de Jiu -JitsuGracie com Nara Pinto (nossa intérprete), em São Paulo. As pessoas abertas e amigáveis que conheci todos os dias. Memórias que vou ter para sempre e definitivamente não será a última vez que experimento o Brasil. Voltarei na primeira chance que tiver! Você tocou com RICK SPRINGFIELD. Você acha que existe um certo preconceito contra ele por ser um ator de sucesso. Sempre o achei um grande compositor e músico... Rick é antes de tudo um escritor e músico. Se você ler sua autobiografia, ele conta a história de quando tornou-se um ator. Vale a pena ler! A tragédia é que eu acho que ele não foi reconhecido tão bem como um músico por causa de sua carreira de sucesso como ator. Mas você tem que lembrar que quando ele lançou Jessie's Girl, foi GIGANTE. Ele foi grande na época, pela popularidade da música e seu papel como ator em uma novela muito popular. Foi um ano fantástico viajar com ele e com a banda. Eu amei esses caras e consegui conhecer alguns de seus dedicados fãs também. Ele é um compositor genial e ainda melhor pessoa, sempre conectado muito fortemente com sua banda e seus fãs.
John na época em que tocou com Rick Springfield por volta de 2004
Quais são seus músicos e bandas favoritas no Rock? Que banda gostaria de fazer parte?
Pergunte
a qualquer músico quais são seus músicos favoritos e você vai receber de volta uma longa lista muito complicada de pessoas. Tal como acontece com todos os
músicos, eu já passei por tantas fases de ouvir diferentes artistas e gêneros...
Mas um bom barômetro do que alguém está curtindo é descobrir o que está em seu
computador ou smart phone. Olhando nos meus, aqui vai ...
Desde cerca de 2007-2008, comecei a mergulhar cada vez mais em Nine Inch
Nails. Depois que "With Teeth" foi lançado, eu fiquei viciado! Eu ainda
tenho esse CD pronto para ouvir em qualquer lugar e muitas vezes coloco quando eu preciso me sentir "pra cima" e animado. Eu iria caminhando de Nashville para Los Angeles só para tocar com Trent Reznor! (risos)
John com o projeto de melodic hard rock LANESLIDE (2013)
Eu
também voltei a apreciar a época de "Wings" de Paul McCartney.
Grandes músicas e muito boa de produção. Essa é outra banda que eu gostaria de estar: em pé no palco com ele tocando o repertório dele e dos Beatles. Eu invejo Rusty Anderson e Brian Ray, serem capazes de estar lá, noite após
noite com Paul!.
Como
um baixista, eu tenho e sempre terei um amor profundo pelo R & B, soul e funk.
Bootsy Collins, Tower of
Power, Cameo, Ohio Players, Rick James, Slave, Earth, Wind and Fire, Prince, The Time, Larry Graham, Sly Stone, Chic, The Commodores, toda a era da
música e músicos. Eu também cresci ouvindo exclusivamente o rock. A razão de eu tocar
baixo é porque eu amava Gene Simmons (KISS)! Então, quando minha técnica ficou melhor eu
comecei a curtir cada vezr mais rock progressivo como YES e RUSH. Jazz
moderno também era algo que eu amava com Return to Forever, Allan Holdsworth,
Scott Henderson, Jaco Pastorius, Stanley Clarke, Marcus Miller e Will Lee.
Hoje eu estou mais na música do que nos músicos, mas de vez em quando eu ouço
um novo jovem baixista por aí que me deixa animado e me faz querer voltar a praticar!
Hoje John Billings está envolvido em diferentes projetos, além de tocar com o LANESLIDE, o músico também faz parte da banda The Monkees, que está atualmente em turnê pelos EUA.